Por Nutrição entende-se um conjunto de processos, que envolve a ingestão, digestão, absorção, metabolismo e excreção dos nutrientes, com a finalidade de produzir energia e manter as funções do organismo.
São substâncias contidas nos alimentos que fornecem energia para o funcionamento do corpo humano. Podemos dividir em macronutrientes e micronutrientes. Os macronutrientes são os carboidratos , proteínas e lipídeos e os micronutrientes são as vitaminas e mineirais.
Os carboidratos fornecem a energia necessária para que você realize as atividades do dia-a-dia. As proteínas atuam na reestruturação de células e tecidos, crescimento e manutenção do esqueleto e síntese de enzimas e hormônios. E os lípideos são o transporte das vitaminas lipossolúveis, A, D e K e também fornecem energia.
As vitaminas e os minerais são substâncias reguladoras, desempenham papel importante no bom funcionamento de intestino, contribuem na formação de ossos, dentes, cartilagens e no processo de absorção do organismo.
Em cada fase da vida há uma demanda energética e nutricional diferente, de acordo com a necessidade orgânica. Em estados de doença, a necessidade nutricional muda e requer um cuidado alimentar
diferenciado.
Até os 6 meses de idade, é indiscutível a importância do aleitamento materno exclusivo pois fornece todos os nutrientes importantes para o bebé, além de anticorpos e outras substâncias fundamentais. Com o passar dos meses e anos, a criança vai conhecendo e experimentando todos os alimentos, sendo essencial que a mãe já comece a incentivar uma alimentação equilibrada à criança.
A infância é a fase inicial onde ocorre a formação e crescimento. A alimentação nessa etapa é essencial para um crescimento e desenvolvimento adequados.
Nesta fase é importante respeitar horários e refeições a serem realizadas.
A criança deve comer cereais, verduras, legumes, carnes, leguminosas e frutas. Os pais não devem estimular o consumo de guloseimas e alimentos de baixo valor nutricional. Lembre-se que os filhos são o reflexo dos pais, e isso ocorre também na alimentação.
Na adolescência ter uma dieta balanceada também é fundamental, pois as necessidades nutricionais nessa fase são maiores. É importante tomar cuidado, pois os adolescentes muitas vezes desejam ter um corpo magro e fazem qualquer coisa para consegui-lo, quase sempre sem orientação de um profissional da saúde, o que pode levar a deficiências nutricionais e transtornos alimentares como bulimia nervosa e anorexia nervosa, por exemplo. Os pais devem estar atentos e procurar sempre a ajuda de um profissional de saúde.
Os adolescentes geralmente comem muitos lanches, sem verduras e ricos em gordura. O consumo de frituras, doces e refrigerantes pode ocorrer em excesso. Estes e outros maus hábitos alimentares são frequentes nesta fase. Por isso é muito importante estimular uma alimentação saudável diariamente e explicar porque há esta necessidade.
Além de ter uma alimentação equilibrada, com o consumo de todos os grupos alimentares, podemos enfatizar o consumo de cálcio, mineral importante para a formação do esqueleto, o ferro para o desenvolvimento muscular, esquelético e endócrino e o zinco, contribuindo para o crescimento e a maturação sexual do adolescente.
A fase adulta é a fase da manutenção, sendo também muito importante ter uma alimentação adequada. Talvez essa seja a fase mais difícil, pois depende dos hábitos alimentares adquiridos, fatores culturais, financeiros, entre outros. Apesar de tudo isso, deve pesar-se a importância de uma alimentação saudável, tanto para o bom funcionamento orgânico, como para a prevenção de doenças e, consequentemente, melhor saúde do idoso.
É sabido que, globalmente, a população do mundo está a envelhecer drasticamente, porquanto o número de nascimentos não supera o número de idosos, o que nos impele a olhar para a saúde dos jovens acima dos 65 anos, de forma mais atenta e cuidada e é aqui que a nutrição entra em campo.
Nesta fase, a alimentação além de nutrir, poderá tratar determinadas doenças e proteger o organismo. Devem ser levados em conta alguns fatores, como: estado de saúde físico, mental e emocional, hábitos alimentares anteriores, alterações na capacidade de mastigar, deglutir, digerir e absorver os alimentos, etc. Pode acontecer também uma redução no paladar e do olfato.
Conforme a pessoa vai envelhecendo, as suas necessidades de energia vão diminuindo, porém, por outro lado, a necessidade dos nutrientes vai aumentando. Por isso, deve-se priorizar alimentos de alto valor nutricional.
Podemos perceber que muitos idosos deixam de comer alimentos mais consistentes, optando por outros de consistência pastosa, como sopas, chás, torradas, etc. É importante estimular a mastigação e o consumo de uma dieta completa e balanceada. Caso o idoso tenha algum tipo de doença é necessário ter um acompanhamento individual, com aporte nutricional adequado.
No geral, é importante consumir alimentos de grupos variados, na consistência adequada, conforme a capacidade que o idoso tenha de mastigar os alimentos. Além disso, comer de forma fracionada, evitando assim a sensação de empaturramento.
Outro ponto a ser ressaltado, é o consumo de água, muitos idosos não sentem sede ou não desejam beber líquidos devido a incontinência urinária, podendo correr riscos relacionados a desidratação e problemas renais.
Se a alimentação for adequada, a saúde estará presente em todas as fases da vida.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define a obesidade como uma doença que o excesso de gordura corporal acumulada no organismo pode atingir graus capazes de afetar a saúde. O excesso de gordura resulta de sucessivos balanços energéticos positivos, em que a quantidade de energia ingerida é superior à quantidade de energia despendida. A obesidade é uma doença com génese multifatorial, já que para além de fatores ambientais, metabólicos e genéticos, estão envolvidos uma complexa interação de variáveis que incluem influências culturais, psicológicas e comportamentais. Esta doença crónica, além de provocar uma diminuição da qualidade de vida, deve ser controlada pois é um fator de risco para o desenvolvimento e agravamento de doenças tais como, a diabetes tipo 2, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, alguns tipos de cancro, etc. Verifica-se que a perda intencional de perda de peso, se mantida a longo prazo, manifesta-se numa melhoria da qualidade de vida, na redução da mortalidade e na melhoria das doenças crónicas associadas, especialmente para a diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e cancro. Existem diferentes métodos e técnicas para estimar o peso corporal, no entanto, as medidas antropométricas, devido à sua simplicidade e rapidez de obtenção e baixo custo, são os métodos mais utilizados.
Na maioria destes casos, o nutricionista tem um papel fulcral na persistência do cliente face à dieta prescrita, uma vez que a taxa de desistência dos mesmos é, no geral, alta.
Há que compreender, que se tratam de clientes que gostam verdadeiramente de comer, o encontram na comida um conforto de substituição psicológico, o que exige muitas vezes, a introdução de um psicólogo clínico na equipa de nutrição, como forma de reduzir a taxa de desistência destes pacientes, ao tratamento.
Portugal é um país de praticantes de atividade física e desporto. E sendo o desporto de hoje, uma competição cada vez mais difícil, onde os clubes apresentam capacidades e estruturas cada vez mais semelhantes, não pode existir uma abordagem de improviso. Torna-se então importante apostar em pequenos pormenores que poderão fazer a diferença em determinados momentos competitivos. A nutrição poderá fazer essa diferença.
Mas não só no desporto de alta competição a nutrição tem interesse. Cada um de nós, na sua corrida, no seu asseio de bicicleta, na sua ida ao ginásio deve saber o que ingerir antes, durante e após o seu treino.
O desporto exige um gasto extenso de energia durante os treinos e competições, incluindo corridas rápidas, treino de resistência, saltos, exercícios de força e flexibilidade. No entanto, são muito diferentes as exigências físicas a que cada desportista é submetido.
Cabe à Nutrição, sensibilizar e apostar numa alimentação mais consciente, com base científica, e que encaminhe cada praticante para o seu sucesso desportivo. Uma correta alimentação nos momentos pré, intra e pós competitivos pode ajudar a explorar e promover uma melhor performance.
A avaliação antropométrica, a anamnese alimentar criteriosa permite que se criem estratégias que possam conciliar as necessidades nutricionais do desportista com os seus hábitos alimentares, estilo de vida e preferências.
As prescrições devem ser flexíveis de modo a tornarem-se hábitos alimentares regulares, corrigindo desvios alimentares e contornando patologias. Assim, o estado de saúde, será melhorado, bem como o rendimento físico, uma vez que uma correta alimentação tem a finalidade de diminuir o risco de lesão, melhorar a recuperação, aumentar as reservas energéticas, retardar a fadiga muscular e melhorar o peso e composição corporal.
Uma boa nutrição não garantirá, por si só, o sucesso em determinado exercício ou atividade física, mas na sua ausência nunca conseguirá expressar o seu potencial máximo.
A Nutrição, é assim, a especialidade técnica que avalia e define, qual o melhor regime alimentar para o tratamento e prevenção de várias doenças.
Segundo a World Wealth Organization “a principal causa de mortalidade e morbilidade em toda a Região Europeia da OMS é a má alimentação e contribui para doenças como a obesidade, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e alguns tipos de cancro.” Por isso, cada vez mais a importância da nutrição adequada é um fator-chave para a saúde da população mundial.
Na Consulta de Nutrição é realizada a avaliação do estado nutricional e a determinação das necessidades energéticas e nutricionais, necessárias à prescrição do plano alimentar e implementação de estratégias alimentares e dietéticas individualizadas. Tudo isto com o objetivo de efetuar o tratamento adequado das patologias, ou à otimização do estado nutricional e de saúde ao longo do ciclo de vida (desde a infância à terceira idade) e em situações fisiológicas particulares (gravidez, amamentação, prática desportiva, entre outros).
A INédita está na vanguarda da promoção da nutrição dos seus clientes, porquanto a maioria destes é acompanhado pela equipa de nutricionistas disponíveis que, em colaboração com os fisioterapeutas, Terapeutas da Fala, Terapeutas Ocupacionais, Enfermagem, entre outros, promovem e melhoram a sua saúde.
A INédita recomenda: coma bem, pela sua saúde!